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domingo, 29 de novembro de 2009

FNB - Felicidade Nacional Bruta (nova fórmula de callcular riquezas)

Primeiro-ministro do Butão cria nova fórmula para calcular riqueza e desenvolvimento

Felicidade Nacional Bruta é mais importante do que o Produto Interno Bruto de um país, defende o primeiro-ministro do Butão, Lyongpo Jigme Thinley. Ele está em Foz do Iguaçu, onde participa da 5ª Conferência Internacional sobre Felicidade Interna Bruta (FIB), que será encerrada. (23/11).

Pequeno país da Ásia, situado na Cordilheira do Himalia, o Butão está atraindo a atenção de governantes e economistas de vários países com sua nova fórmula para o cálculo de riqueza e desenvolvimento. “Quando o Poder Público articula políticas públicas, algumas questões são fundamentais. Desenvolvimento é ser feliz, caso contrário não é desenvolvimento. É preciso articular em conjunto o bem-estar psicológico, o uso do tempo, a vitalidade da comunidade, a cultura, saúde, educação, diversidade do meio ambiente, o padrão de vida e a governança”, explica o primeiro-ministro.

Líder do primeiro governo democraticamente eleito no país , Thinley disse que a adoção da FIB como forma de medir a prosperidade e a felicidade de seu povo fez parte de sua campanha à eleição no ano passado. Lembrou que o termo FIB foi criado em 1972 pelo rei butanês Jigme Wangchuck, na época com 16 anos, “para se contrapor às medições puramente materiais do PIB” - a soma de serviços e bens produzidos em
determinado período.

Entretanto, sua aplicação como prática de governo começou este ano, quando outros países se interessaram por essa nova forma de gerir seus recursos. A psicológa e antropóloga Susan Andrews é a coordenadora do FIB no Brasil. Fundadora do Instituto Visão Futuro, ela coordena o projeto pioneiro na periferia de Itapetininga (SP), numa parceria com a prefeitura municipal. “São aplicados questionários que relacionam os indicadores do FIB com os moradores. Normalmente, o que percebemos é que até certo nível é importante a base material, mas chega um ponto em que os bens materiais não são mais indicadores para a felicidade”, ressaltou.

O que o ser humano realmente aspira ao longo de sua passagem pela terra é a felicidade, concordam os participantes do congresso. O consenso é de que houve tempos em que a economia era orientada para o bem comum, a felicidade humana, ou seja, a economia era serva do homem. Depois, na modernidade, o homem passou a ser servo da economia. De acordo com material divulgado pelos organizadores, atualmente, o próprio criador do índice PIB, Simon Kuznetz, Prêmio Nobel de Economia, compreende que essa prática não é boa e precisa de revisão.

Em sua palestra, Jon Hall, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), diz que a crise econômica internacional tem levado diversos países a revisar seus conceitos sobre desenvolvimento. Entre eles estão o Canadá, a França, Austrália, Nova Zelândia, Suíça, Espanha, Hungria, África do Sul, Tailândia e Coreia do Sul, e o grupo segue crescendo. “Não necessariamente os países devem adotar a metodologia que o Butão desenvolveu. O importante é que as pessoas se reúnam e discutam maneiras de avaliar o progresso de suas comunidades, organizações e países, para que sejam adotadas as políticas públicas”.

Fonte :(dh) base de dados da Assojuris

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Qnap leva qualidade de cinema para a televisão de casa

Com uma mistura de HD com media player, o NMP -1000 armazena até 2TB e permite a exibição de conteúdo audiovisual com a mesma qualidade das exibidas nas grandes telas

Cada dia mais é desejo do consumidor de tecnologias adquirir equipamentos compactos e com mais de uma funcionalidade. Os tocadores de música e videocassetes foram gradativamente substituídos por CD e DVD players. Com a difusão da internet e do conteúdo disponível, um novo nicho surgiu: o de tocadores de arquivos digitais multifuncionais. Para esse mercado, a Controle Net, empresa especializada em soluções de rede e de armazenamento, acaba de trazer ao Brasil o NMP-1000 (Network Multimedia Player), desenvolvido pela Qnap.Continue lendo (clique!)

Fonte: Portal

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mudanças Climáticas podem levar ao colapso da Amazônia

Relatório encomendado pela Rede WWF e Allianz SE afirma que outros locais do mundo também poderão ser afetados.
Relatório divulgado hoje na Alemanha afirma que regiões e ecossistemas mais diversos do planeta correm riscos de atingir um ponto de colapso que desencadeia consequências ambientais, sociais e econômicas devastadoras. A Amazônia é uma destas áreas e os efeitos do aquecimento global não ficarão restritos apenas à região. O possível colapso do sistema climático na Amazônia pode gerar impactos econômicos no Centro e Sul do Brasil, em estados como Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Continue lendo.... (clique!)

FONTE www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Lucila Lopes

CURSO DE INTRODUÇÃO AO CINEMA EM CAMBUQUIRA.

CURSO DE INTRODUÇÃO AO CINEMA

De 12 a 15 de dezembro de 2009

No Espaço Cultural Sinhá Prado – Cambuquira-MG

Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

INSCRIÇÕES GRATUITAS

VAGAS LIMITADAS!

CONTEÚDO PRINCIPAL

- introdução à história e à linguagem cinematográfica;

- introdução à análise crítica de filmes.-

OBJETIVOS

- sensibilizar os participantes em relação à arte cinematográfica, oferecendo elementos para melhor compreensão de um filme;

- estimular a criação e participação em cineclubes, a reflexão e o debate de filmes.

MINISTRADO POR CARLA MAIA

Carla Maia é mestre em Comunicação Social pela UFMG. É uma das organizadoras do forumdoc.bh - Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, promovido pela Associação Filmes de Quintal, da qual faz parte. Tem experiência na área de curadoria e organização de mostras de cinema, além de ministrar oficinas e cursos de audiovisual. Atua também como produtora e é co-diretora, ao lado de Raquel Junqueira, do filme Roda, documentário sobre a Velha Guarda de Samba de Belo Horizonte, em fase de finalização.

SINOPSE DO CURSO

O curso irá apresentar os principais aspectos da linguagem cinematográfica, a partir dos filmes e autores que marcaram a história do cinema, seja pelo ineditismo das propostas formais, seja pela relevância do conteúdo tratado. O foco do curso será pensar uma história do cinema em permanente relação com a história do mundo - o cinema como instrumento que reflete e incorpora as questões pertinentes a cada época. Buscaremos pensar como um filme pode pertencer ao seu tempo, ao seu contexto histórico, através tanto de escolhas formais quanto temáticas. O que mostrar, como mostrar, por que mostrar - essas serão as perguntas recorrentes durante o curso.

A história do cinema será apresentada em diálogo com o contexto brasileiro, a partir de uma reflexão acerca das influências e diferenças existentes entre a produção estrangeira e nacional. Ao relacionar as diferentes obras a seu contexto histórico específico, a intenção é provocar uma reflexão acerca das potências próprias do cinema - as questões políticas, éticas e estéticas que ele permite elaborar e desenvolver, a partir de seus frágeis instrumentos: imagens e sons organizados em blocos de espaço-tempo.

Em linhas gerais, o método será sempre o de assistir filmes e deixar que as questões derivem do que foi visto e ouvido. Os filmes não serão meros exemplos de um pensamento que lhes é anterior e possa ser aplicado a eles, antes, eles serão os detonadores do pensamento: toda reflexão terá inicio na imagem e pela imagem. Num primeiro momento, os participantes serão instigados a comentar suas primeiras impressões. A partir dos comentários, a discussão será conduzida e desenvolvida. Em anexo, o programa do curso, apresentando as principais questões a serem trabalhadas e os filmes que serão apresentados, parcial ou integralmente.

PÚBLICO ALVO

- interessados em cinema de todas as idades que queiram compreender os rudimentos da história e linguagem cinematográfica, bem como formas possíveis de aproximação/ leitura de um filme; e/ou

- participantes de cineclubes, bem como pessoas interessadas na implementação de pontos de exibição.

OUTRAS INFORMAÇÕES

- data: 12 a 15 de dezembro de 2009 (sábado a terça)

- local: Espaço Cultural Sinhá Prado - Av. Virgílio de Melo Franco, 481 – Cambuquira-MG

- carga horária: 20 horas / sábado e domingo, das 10h às 12h, e das 14h às 18h. / segunda e terça: das 18h às 22h.

- 35 vagas

INSCRIÇÕES

Para inscrever-se basta enviar dados abaixo para o email espacoculturalsinhaprado@gmail.com, e aguardar a resposta com confirmação de vaga por email.

- NOME COMPLETO:

- DATA DE NASCIMENTO:

- TELEFONE(S):

- EMAIL:

- ENDEREÇO:

Os interessados que não utilizarem email, poderão se inscrever pessoalmente no Espaço Cultural Sinhá Prado, ou pelo telefone (35)9842-1886 ou (11)9608-4026.

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PROGRAMA DO CURSO

Primeiro encontro:

As imagens em movimento e o movimento no pensamento

Apresentação da proposta do curso. Os primeiros espectadores. A imagem-movimento e seus efeitos na percepção e na vida social. A relação forma e sentido segundo Eisenstein. Os impactos no Brasil. Chaplin, o cinema mudo e o prenúncio do fim de uma era com a chegada do cinema falado. Trechos de filmes: A chegada do trem na estação - Irmãos Lumière (1895), O encouraçado Potemkin (1925), Homem com a câmera (1929), Limite - Mário Peixoto (1931).

Exibição de Tempos Modernos (1936)

Segundo encontro:

As novas imagens: o cinema moderno.

Introdução ao pensamento do cinema moderno: neorealismo italiano e nouvelle vague. O cinema pós-guerra. O cinema-verdade: Rouch e o documentário. Impactos no Brasil: cinema novo. Trechos de filmes: Cidadão Kane, Roma, cidade aberta - Rossellini (1945), Rio 40 Graus (1955), Os mestres loucos (1955), 5 vezes favela (1962).

Exibição de Terra em Transe, do Glauber.

Terceiro encontro:

O real das imagens: modos de exibir, modos de resistir.

Comentário de Terra em Transe. Reflexão sobre as relações entre cinema, estética e política.

Exibição de Iracema e comentário. Questões históricas. O cinema como resistência. Relações documentário e ficção.

Quarto encontro:

As imagens por vir: desafios e conquistas do cinema no Brasil

Exibição de Corumbiara, de Vincent Carelli.

Comentário de Corumbiara. Modos de abordar a questão indígena e outras questões pertinentes no contexto brasileiro. Trechos dos filmes Serras da Desordem (2006) e Duas aldeias, uma caminhada (2008). Reflexões sobre a produção nacional recente e os desafios que ainda se apresentam. Os últimos quatro filmes (Iracema, Serras da Desordem, Duas aldeias, uma caminhada e Corumbiara) todos relacionados à questão indígena no Brasil (tão antiga quanto urgente e muitas vezes negligenciada ou esquecida) serão mote para a discussão acerca do potencial do cinema para lidar com aspectos da realidade, assumindo uma função crítica e conscientizante. A discussão irá se desenvolver no sentido de refletir sobre outros temas recorrentes na cinematografia nacional, como a violência e a pobreza, por exemplo, explorados em filmes como Cidade de Deus, Ônibus 174 e Tropa de Elite. O que mostrar e como mostrar será a questão principal de todo o curso.

Relação dos filmes com sinopses e comentários.

A chegada do trem na estação (1895)

Direção: Auguste e Louis Lumière

27 de Dezembro de 1895: os irmãos Lumière organizam a primeira projecção cinematográfica pública e paga. Teve lugar no Salão Indiano, na cave do Grand Café, no Boulevard des Capucines, em Paris. Os bilhetes de entrada custavam 1 franco e davam direito a ver dez pequenos filmes de cerca de um minuto cada um. O público, a princípio, mostra-se desconfiado, pensa tratar-se apenas de mais uma simples projecção de uma lanterna mágica. Contudo, os primeiros espectadores ficaram estupefactos ao ver a chegada duma locomotiva na gare de Ciotat. Alguns dos espectadores chegaram mesmo a fazer um movimento de recuo para escapar ao avanço da máquina, pensando que ela se precipitaria realmente sobre eles.

Pretende-se com a exibição desse filme iniciar a discussão a respeito das mudanças perceptivas e cognitivas que as imagens em movimento provocaram nos modos de ver e perceber da humanidade.

O encouraçado Potemkin (1925)

Direção: Serguei Eisenstein

O Encouraçado Potemkin é a realização mais importante e conhecida do russo Serguei Eisenstein. O filme é considerado um marco na montagem cinematográfica. Filmado em 1925 e feito sob encomenda para comemorar os vinte anos da Revolução Russa, o filme parte de um fato histórico de 1905 - rebelião de marinheiros de navio de guerra - para criar uma obra universal que fala contra a injustiça e sobre o poder coletivo que há nas revoluções populares. O filme é dividido em cinco partes que se ocupam em provocar uma situação tal de espaço-tempo onde todos os pormenores apresentam um significado a ser apreendido pelo espectador. Pretende-se com a exibição de trecho desse filme refletir sobre os princípios de montagem e sobre relação cinema e política.

Homem com a câmera (1929)

Direção: Dziga Vertov

As imagens de Moscou, Kiev e Odessa são estruturadas como uma partitura musical. A trilha sonora é composta e conduzida pela Alloy Orchestra, seguindo as instruções escritas por Dziga Vertov. Grande marco do cinema soviético do período Lenin, o filme é o mais célebre exemplo da ruptura total do cinema com a literatura e a dramaturgia, uma iniciação aos segredos da linguagem cinematográfica.

Limite (1931)

Direção: Mário Peixoto

Filmado em 1930, exibido pela primeira vez em 1931, Limite se tornou, ao longo dos anos, um filme lendário. Foi votado várias vezes como o melhor filme brasileiro já realizado e pode ser considerado a primeira e única referência para filmes brasileiros experimentais (apesar da problemática do termo) do cinema mudo. Pretendemos estabelecer paralelos entre esse filme e os anteriores, buscando relacionar a produção nacional ao contexto do cinema estrangeiro.

Tempos modernos (1936)

Direção: Charles Chaplin

Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".

A exibição desse filme será guiada por uma reflexão entre cinema, capitalismo e indústria, bem como pelos impactos da introdução do som no cinema.

Cidadão Kane (1941)

Direção: Orson Welles

Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes. O filme tem sido considerado por grande parte da crítica especializada como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).

Roma, cidade aberta (1945)

Direção: Roberto Rossellini

Entre 1943 e 44, Roma, sob ocupação nazista, é declarada "cidade aberta", para evitar bombardeios aéreos. Nas ruas, comunistas e católicos deixam suas diferenças de lado para combater os alemães e as tropas fascistas. Filmado logo após a libertação da itália, em locações reais e com atores amadores, Roma, Cidade Aberta tornou-se o marco inicial do neo-realismo italiano, que mostrou ao mundo que era possível se fazer cinema mesmo sob as condições mais precárias. O filme é considerado um dos maiores da história do cinema pela crítica mundial. Buscaremos com a exibição de trechos discutir as formas de filmar que emergiram depois da Segunda Guerra Mundial, destacando também as relações entre cinema e realidade.

Rio 40 Graus (1955)

Direção: Nelson Pereira dos Santos

Considerada a obra inspiradora do cinema novo, o filme acompanha um dia na vida de cinco garotos de uma favela que, num domingo tipicamente carioca e de sol escaldante, vendem amendoim em Copacabana, no Pão de Açúcar e no Maracanã. Pretende-se relacioná-lo ao filme anterior, Roma, cidade aberta, ampliando e contextualizando a discussão sobre as relações entre cinema e realidade para o contexto brasileiro.

Os mestres loucos (1955)

Direção: Jean Rouch

Filmado em apenas um dia, o filme revela as práticas rituais de uma seita religiosa. Os praticantes do culto Hauka, trabalhadores nigerienses reunidos em Accra, se reúnem à ocasião de sua grande cerimônia anual. Na concessão do grande padre Mountbyéba, após uma confissão pública, começa o rito da possessão. Saliva, tremedeiras, respiração ofegante…são os signos da chegada dos ‘espíritos da força’, personificações emblemáticas da dominação colonial : o cabo da polícia, o governador, o doutor, a mulher do capitão, o general, o condutor da locomotiva, etc… A cerimônia atinge seu ápice com o sacrifício de um cão, o qual será devorado pelos possuídos. No dia seguinte, os iniciados retornam às suas atividades cotidianas.

Rouch é um dos realizadores mais importantes do cinema, autor que influenciou gerações. Ao apresentar trecho desse filme, queremos refletir sobre a noção de cinema-verdade, dando continuidade à discussão cinema x realidade.

5 vezes favela (1962)

Direção coletiva - serão exibidos dois dos cinco episódios: o de Joaquim Pedro de Andrade (Couro de Gato) e o de Leon Hirsznman (Pedreira de São Diogo)

"Couro de gato": Moradores caçam gatos a fim de usar seu couro para fabricar tamborins; "Pedreira de São Diogo": sobre uma pedreira há uma favela. Ao perceberem o risco de desabamento dos barracos, os operários incitam os moradores a iniciar movimento de resistência para impedir um acidente fatal.

Hirszman e Joaquim Pedro são dois dos grandes nomes do cinema nacional. Buscaremos apresentar esses filmes para dar início à discussão sobre cinema novo e suas propostas formais e estéticas.

Terra em Transe (1967)

Direção: Glauber Rocha

"Convulsão, choque de partidos, de tendências políticas, de interesses econômicos, violentas disputas pelo poder é o que ocorre em Eldorado, país ou ilha tropical. Situei o filme aí porque me interessava o problema geral do transe latino-americano e não somente do brasileiro. Queria abrir o tema "transe", ou seja a instabilidade das consciências. É um momento de crise, é a consciência do barravento." (Glauber Rocha). O filme, um dos mais importantes do cinema nacional, irá ser exibido na íntegra. Considerado por muitos como um filme de difícil compreensão, o filme se vale de uma liberdade formal rigorosamente trabalhada por Glauber. A partir dele, iremos aprofundar a discussão acerca dos modos de relação que o cinema pode estabelecer com o mundo, bem como da relação entre estética e política. O contexto histórico do filme - os anos da ditadura militar no Brasil também será abordado para continuar a reflexão sobre cinema e política, com foco na produção nacional.

Iracema (1974)

Direção: Orlando Senna e Jorge Bodanzky

Em 1974, Jorge Bodansky, Orlando Senna e Wolf Gauer realizaram um filme que se tornaria uma pequena obra-prima do cinema brasileiro: Iracema, uma Transa Amazônica. Em contraste com a propaganda oficial da ditadura, que alardeava um país em expansão com a construção da Transamazônica, uma câmera sensível revelava os problemas que essa estrada traria para a região: desmatamento, queimadas, trabalho escravo, prostituição infantil. Misturando documentário e ficção, o filme narra a historia da jovem Iracema na festa do Círio de Nazaré em Belém do Pará, onde conhece o caminhoneiro Tião Brasil Grande, que a leva para uma viagem pela Amazônia, e encontra prostituição e miséria. Iracema permaneceu proibido pela censura durante seis anos. Nesse período, ganhou prêmios em festivais internacionais e, em 1980, quando liberado, foi o grande vencedor do Festival de Brasília.

Serras da Desordem (2006)

direção: Andrea Tonacci

Carapirú é um índio nômade, que após ter seu grupo familiar massacrado num ataque surpresa de fazendeiros, consegue escapar, e durante 10 anos perambula sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em Novembro de 1988 a 2000 quilômetros de distância do seu ponto de fuga/partida. Trata-se da uma investigação sobre nós mesmos, diante da necessidade de adaptação imediata às radicais mudanças impostas pelo forçado encontro de humanidades diferentes em suas diferentes percepções de tempo, espaço, responsabilidade e valores.

Duas aldeias, uma caminhada (2008)

Direção: Ariel Ortega, Germano Beñites, Jorge Morinico 
Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens realizadores Guarani acompanham o dia-a-dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

Corumbiara (2009)

Direção: Vincent Carelli

Leiloada durante o governo militar, a gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista Vincent Carelli, e das denúncias do indigenista da FUNAI Marcelo Santos, o caso é esquecido. Dez anos depois, o encontro de dois índios desconhecidos numa fazenda oferece a primeira oportunidade a Santos e Carelli de retomar o fio desta história, que registra muitas lacunas, mas revela aos poucos os inequívocos sinais da continuidade dos crimes contra os povos indígenas, num processo de selvagem apropriação da terra na Amazônia. Neste filme, realizado ao longo de mais de 20 anos, abre-se espaço também a uma autocrítica das próprias estratégias indigenistas, além de se dar voz aos próprios índios.

Contato:

Ananda Guimarães
35. 9842-1886 / 11. 9608-4026
MOSTRA AUDIOVISUAL DE CAMBUQUIRA
www.mostramosca.com.br

ESPAÇO CULTURAL SINHÁ PRADO
Cambuquira-MG - 35.3251-3534
Américo Brasiliense-SP - 16.3392-1599

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sábado, 21 de novembro de 2009

Garrafa térmica fotônica

Esta descoberta talvez não altere o sabor do seu café, mas certamente permitirá que você o tome mais quente, por muito mais tempo.
Apesar de tudo o que você possa ter ouvido do seu professor de física, o vácuo puro das garrafas térmicas tradicionais não é o melhor isolante possível para manter quente o líquido armazenado em seu interior.
Cristais fotônicos
Shanhui Fan e seus colegas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apresentaram uma teoria explicando porque e como um cristal fotônico consegue bloquear o fluxo de calor de forma mais eficiente do que o próprio vácuo.
Os cristais fotônicos são estruturas periódicas famosas por bloquear a luz dentro de faixas estreitas de frequências, o que os torna promissores para aplicações na transmissão óptica de dados e na computação.
Mas, segundo os pesquisadores, esse material poderá se tornar ainda mais famoso pelas suas propriedades termais, eventualmente permitindo a criação de dispositivos capazes de converter o calor do Sol em outras formas de energia utilizável. Além, claro, de permitir a fabricação de melhores recipiente térmicos.
Por que o café esfria na garrafa?
No interior de uma garrafa térmica, o café, ou qualquer outro líquido, é circundado por um vácuo, localizado entre as paredes interna e externa da garrafa. Esse vácuo impede que o calor seja conduzido diretamente para o exterior, como acontece quando um líquido quente é colocado em um recipiente de parede única.
Como toda dona de casa bem sabe, contudo, nenhuma garrafa térmica é perfeita, e o café acaba esfriando. Isso acontece porque o líquido quente "brilha" na faixa do infravermelho, e essa frequência da luz irradiada através das paredes rouba sua energia.
Já os cristais fotônicos conseguem bloquear uma grande faixa de frequências do infravermelho emitido por um corpo quente. Uma estruturade 100 micrômetros de espessura, formada por camadas de 10 micrômetros de cristais fotônicos de silício, apresenta uma condutância termal que é apenas 50% da condutância do vácuo puro. Ou seja, o café ficará quente por muito mais tempo.
Energia termovoltaica
Um detalhe interessante da pesquisa é que os cientistas demonstraram que a condutância termal não depende da espessura das camadas individuais de cristais fotônicos, mas da velocidade com que a luz viaja através das camadas sólidas - ou seja, do índice de refração do sólido.
Agora os cientistas planejam estudar cristais fotônicos com estruturas irregulares, que eles acreditam poder fornecer isolantes ainda melhores.
Segundo os pesquisadores, o controle do fluxo de calor através dos materiais pode ter grandes implicações nas pesquisas que buscam utilizar o calor do Sol como fonte de energia, a chamada energia termovoltaica. "Permitir que a luz na faixa visível passe através do material, enquanto se mantém o calor em seu interior, é muito importante para aplicações termossolares," afirmaram.
Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LAUDOS DAS ÁGUAS DE CAMBUQUIRA.



Clique nos quadros para ampliar!


Nota: veja que no gráfico não tem a coluna em vermelho que seria a contaminação.

LAUDO PRELIMINAR DE ANÁLISE FEITO PELA COPASA/VARGINHA JÁ ISENTAVA AS ÁGUAS DAS FONTES.











NOTA: Observe que em todos os resultados deu 1, o que indica ausência de contaminação.
......................................................................................................................................
LAUDOS DAS ANÁLISES FEITAS PELA FUNED-BH

LAUDO DA ÁGUA MINERAL GASOSA Nº1 DO BRASIL= PURÍSSIMA E ISENTO DE QUALQUER CONTAMINAÇÃO!


LAUDO DA MAGNESIANA = PURÍSSIMA ISENTA DE QUALQUER CONTAMINAÇÃO.











LAUDO DO BARRACÃO = PURÍSSIMA ISENTA DE QUALQUER CONTAMINAÇÃO.








Note que nestes vemos os laudos de aptos e padrôes de portabilidade que em outras palavras significam "bom para consumo humano".

O QUE DEU NA MÍDIA SOBRE O CASO: (CLIQUE NOS DESTAQUES PARA LER)

Alerta do Google de notícias sobre: cambuquira
Surto de diareia é causado por bactéria na água em MGTerra Brasil - São Paulo,SP,BrazilCambuquira tem cerca de 13,5 mil habitantes e é uma estância de água mineral ... O problema em Cambuquira é que a água que sai das torneiras das casas não é ...
Água de Cambuquira causou surto de diarreia, comprovam testesUAI - Belo Horizonte,MG,BrazilExames da Fundação Ezequiel Dias (Funed) comprovaram que a água distribuída na cidade de Cambuquira, no Sul de Minas, é imprópria para consumo. ...
Bactéria em sistema de captação de água causou surto de diarréiaEPTV - Rio de Janeiro,RJ,BrazilSegundo a GRS, a Prefeitura de Cambuquira deve ser notificada sobre a má qualidade da água in ... Mesmo com o resultado em mãos, o prefeito de Cambuquira, ...

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/11/20/bacteria-em-sistema-de-captacao-de-agua-causou-surto-de-diarreia-em-minas-914852345.asp


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA.

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água, ela é seiva do nosso planeta e condição essencial da vida na terra. Confira os artigos:

Confira os artigos:

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. (destaque nosso)

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

JORNAL O TEMPO (MG)

Pacata. A cidade de Cambuquira fica na região Sul de Minas Gerais e tem pouco mais de 13 mil habitantes

Continue lendo na página original
(CLIQUE)
Cidades

Exame.Análise de amostras feita pela Funed detectou bactéria presente nas fezes
Água contaminada causou surto de diarreia em cambuquira
Prefeitura da cidade será notificada e terá 15 dias para apresentar projeto
Raíssa Maciel
Uma bactéria no sistema de captação de água foi a causa do surto de diarreia que afetou mais de 300 pessoas neste mês em cambuquira, no Sul de Minas. Seis das nove amostras coletadas na cidade e enviadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed) para análise apresentaram altos índices da bactéria Escherichia coli - presente nas fezes humanas -, que torna a água imprópria para o consumo.

Fonte: JORNAL O TEMPO (MG)

ESCHERICHIA COLI

Escherichia coli (figura representativa, como é vista pelo microscópio.
E, não está presente só no Terceiro Mundo:
Elton John adia shows nos EUA por infecção bacteriana

Cantor desmarcou três shows que faria com Billy Joel.
Em nota, ele afirmou que decisão foi tomada por recomendação médica. (01/11/2009)

Uma grave infecção bacteriana obrigou o músico britânico Elton John a adiar shows que faria nos Estados Unidos.
Elton John, de 62 anos, informou em seu site que os médicos o aconselharam que ele adiasse três show que deveria fazer junto com Billy Joel.
Segundo o dominical "The Sunday Telegraph", o músico tem uma infecção causada pelo Escherichia coli e gripe, e está sendo tratado em um hospital londrino.
Fonte: Agência EFE

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ALTERNATIVAS MÉDICAS PARA ALGUMAS DOENÇAS.

EXCELENTE SITE MÉDICO
Qualidade de Vida ( Respostas para suas dúvidas )


Site Médico -
Matérias: