Capítulo 27
A primeira guerra mundial
Edward Mc Hall Burns in História da Civilização Ocidental
As raízes da guerra nas tendências políticas do século XIX
A gloriosa era de ciência, democracia e reforma social discutida nos capítulos precedentes terminou numa das mais horrorosas guerras de toda a história. À primeira vista isso pode parecer um paradoxo. Não obstante, devemos lembrar que o período compreendido entre 1 830 e 1 914 tinha certos característicos absolutamente alheios ao progresso politico, social ou intelectual, sendo uma época de democracia, o foi também de imperialismo. Se é verdade que nunca se despendeu tanto dinheiro no interesse do bem-estar social, as verbas militares e navais também aumentaram enormemente. A despeito dos notáveis avanços no campo da ciência e da educação, superstições cruéis e insensatas continuaram a medrar onde menos seria de esperar. O nacionalismo agressivo e belicoso alastrou-se como uma peste. Líderes intelectuais da França, inclusive o romancista Zola, instigaram um ódio apaixonado contra a Alemanha. Do outro lado do Reno, poetas e professores divinizavam o espírito alemão e cultivavam um arrogante desprezo pelos eslavos. Ensinava-se aos ingleses que eles eram o povo mais civilizado da terra e que o seu direito de estabelecer "o domínio sobre palmeiras e pinheiros" provinha de uma autoridade nada menos que divina. Diante disso, não parecerá talvez estranho que os Jovens Turcos, educados nas universidades da Europa Ocidental, tivessem, de volta à sua pátria, massacrado o "gado cristão" do sultão na Macedónia. Continue lendo (clique!)
Fonte: Consciencia.org.
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