quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A fábula da educação jesuítica
Jornal do BrasilWander Lourenço
Nos primórdios da colonização desta Ilha de Vera Cruz, posteriormente reconhecida Terra de Santa Cruz e, enfim, Brasil, em razão de um cobiçado pau de tinta, os religiosos da Companhia de Jesus se aperceberam de que o aprisionamento do imaginário dos silvícolas ameríndios, poligâmicos e antropófagos, seria mais proveitoso se almejassem resultados práticos de catequização de cunho evangélico e civilizatório. Destarte, por intermédio de uma cega obediência às parábolas bíblicas de ordem social, os indígenas aculturados serviriam de mão de obra escravizada física e mentalmente, com a súdita incumbência dos afazeres agrícolas e de engenho ou mesmo domésticos de cozinha, catre e alcova. Para expansão dos domínios humanos e políticos, o catequizador-mor lusitano de nomeada Manoel da Nóbrega encomendou peças teatrais a um seu subordinado hábil e talentoso, escriba andarilho que, doravante, se alcunharia São Anchieta. De pronto e imediato, o então jesuíta José se debruçou por sobre episódios sacrossantos e lendários de origem indígena, a fim de que inaugurasse uma dramaturgia de caráter pedagógico e moralizante, cujos intentos cênicos culminassem na abolição dos costumes e tradições das bárbaras criaturas sem alma e evangelho descritas por Vaz de Caminha. Continue lendo...(clique) Fonte: JB Online
Nos primórdios da colonização desta Ilha de Vera Cruz, posteriormente reconhecida Terra de Santa Cruz e, enfim, Brasil, em razão de um cobiçado pau de tinta, os religiosos da Companhia de Jesus se aperceberam de que o aprisionamento do imaginário dos silvícolas ameríndios, poligâmicos e antropófagos, seria mais proveitoso se almejassem resultados práticos de catequização de cunho evangélico e civilizatório. Destarte, por intermédio de uma cega obediência às parábolas bíblicas de ordem social, os indígenas aculturados serviriam de mão de obra escravizada física e mentalmente, com a súdita incumbência dos afazeres agrícolas e de engenho ou mesmo domésticos de cozinha, catre e alcova. Para expansão dos domínios humanos e políticos, o catequizador-mor lusitano de nomeada Manoel da Nóbrega encomendou peças teatrais a um seu subordinado hábil e talentoso, escriba andarilho que, doravante, se alcunharia São Anchieta. De pronto e imediato, o então jesuíta José se debruçou por sobre episódios sacrossantos e lendários de origem indígena, a fim de que inaugurasse uma dramaturgia de caráter pedagógico e moralizante, cujos intentos cênicos culminassem na abolição dos costumes e tradições das bárbaras criaturas sem alma e evangelho descritas por Vaz de Caminha. Continue lendo...(clique) Fonte: JB Online
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