O texto abaixo foi elaborado com base em reportagens veiculadas na mídia em geral, informações coletadas de blogs, e-mails e opiniões de leitores.E, com base na liberdade de expressão "ainda existente nesse país" foram aqui postadas.Portanto, não é uma obra de ficção mas com base em fatos reais que a história da cidade deve registrar.
Acreditamos que à partir desses acontecimentos a cidade pode retomar o seu rumo, dependendo do que aqueles que a administram venham fazer. Defendemos o "bom senso" e a "humildade" como um melhor caminho para que se chegue a um acordo.Afinal, a cidade errou muito mais em postergar a resolução da questão do tratamento das águas da rede de abastecimento, só agora encampada, ao assumir, pelo atual prefeito com a criação do SAAE, aprovado pelo Poder Legislativo da cidade.
Hoje, ao pesquisar no "Google" sobre as últimas e infelizes notícias da cidade, comprovei o poder da mídia quando ela quer divulgar uma notícia e transformá-la numa "bomba". E, como outros tantos casos tal qual o da Escola Base da cidade de S.Paulo, conseguiram torpedear mais uma vez nossa cidade que ainda não se recuperou de outro antigo bombardeio e que envolveu o mesmo tema:a água da torneira confundida (inocentemente?) com águas minerais. Na história da Escola Base, conforme pude apurar no site do Instituto Gutenberg, a instituição de ensino foi fechada depois de um escândalo plantado pelos jornais e estações de tv da época televisão com base em indícios transformados em fatos . O desfecho final da história ficou com a condenação dos culpados ao pagamento de uma quantia aos sócios por conta dos danos morais sofridos por aquelas pessoas (Clique aqui e conheça melhor a história!). Voltando a nossa cidade, vemos que ela foi novamente destaque em centenas de páginas online (sites, blogs e comentários) depois da divulgação para todo Brasil por uma rede de televisão de um surto de diarreia e vômito, classificado pelos médicos do pronto-socorro como originários de uma "virose" (termo usado na área para tentar explicar fatos inexplicáveis até que se apure as verdadeiras causas). A notícia mais uma vez deixou em dúvida a qualidade das águas minerais, sem mesmo ter em mãos qualquer laudo como prova, baseando-se em meras e especulativas hipóteses. Se isso tivesse acontecido em qualquer outra cidade que não fosse uma das Estâncias Hidrominerais, talvez nem tivessem dado tanta importância. Mas, Cambuquira, conforme a Revista VipExame, é detentora da melhor água do país e por causa disso criou uma campanha para ser a "Agua da Copa em 2014" e se prepara para reativar o engarrafamento e comercialização dessas águas conhecidas pelos brasileiros há mais de 100 anos. Da primeira vez que bombardearam a cidade, a base foi o mesmo tema de agora, problema no abastecimento de água(das torneiras!). Naquela vez, a reportagem acabou por confundir os milhares de turistas que viriam à cidade mas acabaram por cancelar suas reservas com os hoteis, as pessoas começaram a duvidar da qualidade das nossas gasosas e da cidade. Assim, o turismo já mais fraco devido ao apelo das praias do nordeste e a queda do uso das águas como alternativa medicinal, perdeu mais adeptos, acelerando a decadência sentida também em Lambari e Caxambu e um pouco menos em S.Lourenço. Aquela notícia repercutiu não só nos quatro cantos do Brasil, mas foi vista e ouvida em New York e outras cidade americanas, na Europa e no Japão (tudo na telinha de milhões de televisores, rádio e já na internet que se engatinhava naquela época). Cambuquirenses e antigos visitantes ligaram aflitos para cidade a indagar:"__O que teria acontecido realmente com Cambuquira ?". Alguns setores da sociedade, inclusive as autoridades administrativa e o povo em geral não se conformaram com aquela verdadeira "bomba de Hiroshima" lançada sobre a cidade. Mas, pouco se fez a não ser alguns telefonemas e cartas talvez pouco delicadas devem ter sido dirigidas aos meios de comunicação. Não deu em nada!... Passado o tempo, as consequências estão aí visíveis na linda paisagem da cidade: a maioria dos antigos hoteis onde se hospedaram as pessoas mais ilustres do país e do exterior nas décadas passadas estão praticamente fechados ou transformados em meras hospedarias, o comércio local dirigido ao turismo foi obrigado a mudar o seu padrão para não fechar as portas e paulatinamente as grandes temporadas de turismo dos tempos das "Olimpíadas de Inverno" minguaram ou melhor, praticamente acabaram... Não se viu mais nas ruas nas piscinas e quadras de esportes aqueles grupos alegres de cariocas, paulistas e belo-horizontinos que mudavam a cara da pequena cidade transformando-a num pedaço mesclado dessas três metrópoles. Os artistas e cantores que andavam livres pelas ruas sem o assédio das pessoas também desapareceram. Agora, como naquela fatídica reportagem anterior e tal qual o ato executado contra a famosa Escola Base de S.Paulo, despejaram agora sobre nossas cabeças mais outra bomba semelhante. E, com essa verdadeira "diarreia mediatica", sofre mais um duro golpe uma das mais importantes e mais belas Estâncias Hidrominerais do país que ainda em luta para se recuperar dos antigos ferimentos. Como prova contrária aos fatos e da boa qualidade das águas minerais, na última segunda-feira estive nas fontes de Cambuquira e trouxe para casa algumas garrafas de água mineral que estão sendo consumidas normalmente sem nenhum efeito colateral que não seja o bem estar que aquelas maravilhas gasosas naturais nos proporcionam, para a inveja de muitos outros que não têm esse bem e esse privilégio. Para mim, isso por si só é uma prova mais que cabal de a reportagem não se podia ser feita com base em meras hipóteses e, como na Justiça onde não se julgam hipóteses mas fatos, cabem aos repórteres agirem da mesma forma. Desta vez, novamente fizeram a mesma coisa, condenaram mais uma vez a cidade, sem esperar a confirmação ou não das provas, num julgamento sumário sem direito a defesas, pena capital para uma cidade que ainda tem no turismo parte da geração de empregos e rendas de famílias que dependem disso para sobreviver. Se nada for feito a notícia ainda terá mais outros resultados danosos para a economia municipal num momento quando a cidade esperva em breve a instalação do novo engarrafamento de suas aguas minerais, seu importante fator na arrecadação de tributos já que nos tempos da Superágua respondia por mais ou menos 80% do ICMS efetivamente recolhido no município. Por causa disso, e considerando o lado econômico da água, além do natural atrativo turístico que é o Parque das Águas, cabe também à COPASA*, CODEMIG e o Governo do Estado de Minas Gerais* a obrigação de se aliarem à Prefeitura Municipal de Cambuquira e demais setores da comunidade para que se dê" prioridade máxima na apuração das causas em regime de extrema urgência urgentíssima". Feito isso, que exijam dos meios de comunicação envolvidos, principalmente da geradora e produtora da matéria, além de suas afiliadas, matrizes, jornais, etc., que divulgem o fato novo, quando se confirmar com as provas e que as nossas águas minerais continuam puras como sempre estiveram, apesar das manchetes danosas, desde a descoberta das fontes há mais de 100 anos atrás. E deve ir mais além! Que merecem sim serem intituladas com "Agua da Copa de 2014", como defende a campanha criada pela prefeitura e encampada por todos os setores da sociedade e por grande parte dos órgãos de imprensa da região que sem nenhum ônus entraram em mais essa luta por Cambuquira. A imprensa regional minimiza os fatos: (Mas, será que isso adianta?) Agua da rede de abastecimento pode ter sido a causa da diarreia. (Clique e leia!) No fechamento desta nota, assisti na tv a declaração do Diretor Regional de Saúde Estadual (Varginha) opinando que a virose pode ter sido resultado de alguma contaminação da tubulação de água que serve às residências, descartando a contaminação das fontes que continuam fornecendo água mineral à população sem nenhum dano saúde dos usuários. Nesta mesma reportagem veiculada no Jornal Regional da EPTV (19,00 h - quinta ) foi mostrado que de um grupo de 60 ciclista que pernoitaram na cidade, 40 tiveram sintomas semelhantes aos apresentados em parte da população. Foram ainda entrevistados alguns usuários e frequentadores do parque, coletando destes declarações de que não sentiram nada ao ingerir as águas minerais em nenhuma ocasião. Marilia Noronha, secretária da ONG Nova Cambuquira, também participou da reportagem quando levou a público que a entidade por ela representada entrou com pedido formal através do Forum da cidade exigindo que a CODEMIG - Empresa Estatal proprietária do Parque das Águas que faça a análise das águas, conforme era executado com a demonstração dos resultados para consulta pública. Esta empresa estatal, numa resposta sem fundamento algum, alegou que não divulga os laudos devido a falta de espaço devido às obras do novo balneário.**(veja a nota abaixo) * NOTA :O chamamento da COPASA e do Governo do Estado de Minas Gerais à questão se deve ao fato de que este não foi só um "arranhão" contra Cambuquira, mas à credibilidade da empresa estatal que controla a exploração das águas minerais da cidade e todo o Circuito das Águas. Se alguém achou que isso atingiu apenas nossa Estância, está enganado. Todas cidades e o turismo da região perdem com isso já a mesma empresa que explora uma também explora quase todas as outras fontes do circuito. E, se esses órgãos e pessoas ainda não atentaram para o fato, está na hora de levarem em consideração mais essa triste evidência. ** A Superáguas divulgava mensalmente os laudos colocando uma cópia das análises em quadros devidamente protegidos no recinto de cada fonte dos parques de Cambuquira, Lambari e Caxambu, incluindo-se aí aquelas que não podem ser engarrafadas devido ao autor teor de ferro presente nas suas composições. (O que derruba a tese da CODEMIG) Ainda para esclarecer, a rede de água da cidade é abastecida por três ou mais fontes diferentes, sendo o manancial da Serra do Piripau o mais importante e que abastece a parte central da cidade, onde estão os principais hotéis. Esse sistema de abastecimento sofreu no mês de setembro uma reforma quando foram trocados alguns dos antigos canos que já se apresentavam corroídos. Acreditamos que essa obra, algum material usado, além de fatores climáticos que podem ter levado algum resíduo às nascentes, possam ser em conjunto ou separadamente o fator ou fatores que deram causa na provável contaminação das águas das torneiras. E, essa contaminação tanto pode ser biológica como química, o que só os laudos do instituto contratado poderão confirmar.
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A notícia também foi reproduzida por outras emissoras de tv: (veja abaixo o vídeo) Clique no play no centro da imagem abaixo e aguarde o carregamento da reportagem.
"PELA UNIÃO EM FAVOR DE CAMBUQUIRA". Este é o lema deste blog.
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